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Alagoano de Maceió, Nícolas Porto Silva é Bacharel em Violão pela Universidade Federal de Goiás e um dos mais premiados e destacados violonistas brasileiros de sua geração, atuando como solista, camerista, produtor e professor no cenário musical. Começou seus estudos de violão aos 7 anos com seu pai, o professor de música Marcos Silva e, em vista de seu destaque precoce, fez seu primeiro recital aos 9 anos. Em decorrência disto, foi convidado a realizar seus primeiros recitais fora do estado e, desde então, tem realizado concertos como solista e camerista em importantes centros e projetos da música clássica e instrumental ao redor do país, como, por exemplo, Conservatório Pernambucano de Música, Museu da República/RJ, VI Festival BNB da Música Instrumental (CE/PB), Mostra de Cordas Dedilhadas, Movimento Violão, SESC Partituras, VIII Seminário de Violão de Rio Claro, Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, dentre outros. Destaca-se a participação no Projeto Violões Brasileiros, promovido pelo SESC Jundiaí, dividindo o palco e atuando em duo com o aclamado violonista Fabio Zanon.
Nacionalmente conhecido após se apresentar no Domingão do Faustão (2008), recebeu, em 2011, o prêmio de Músico Revelação no IV Concurso Jovens Músicos – Música no Museu. Foi vencedor, no ano de 2020, do II Concurso Nacional de Violão AssoVio Vertentes e do I CNVV, promovido pela AV-Rio, e, em 2022, do IV Concurso de Violão de Teresina. Foi semifinalista e o único violonista selecionado para a temporada de 2019 do Concurso Prelúdio, exibido pela TV Cultura, além de ter sido, em 2022, o primeiro violonista a figurar entre os Jovens Solistas da Osesp. Formou-se com honras pela Universidade Federal de Goiás, sendo laureado pelo Consuni em vista de seu destaque profissional. Em 2025, fez sua estreia no Carnegie Hall, como parte da cerimônia de entrega da Medalha Cervantes para o compositor cubano Leo Brouwer.
Ao longo dos últimos anos, tem participado e colaborado em diversos projetos ligados à música instrumental no âmbito nacional e internacional, como Violão para Todos, Movimento Violão Novos Rumos, Ciclo Violonístico do IFCE, SESC Partituras, Lives Cultural UFG, Saraus da AV-Rio, Odeon Guitar Series e Guitar by Masters (USA). Por esta última, é um dos artistas do quadro de intérpretes, que conta com mais de 80 colaboradores entre compositores e intérpretes de todo o mundo. É produtor, coordenador e co-criador da BCGC (Brazilian Classical Guitar Community) em parceria com o violonista Octávio Deluchi e com as violonistas Camilla Silva e Gabriele Leite, projeto que visa promover e difundir ciclos de obras de compositores, vivos ou não, por meio de concertos coletivos online, tendo lançado projetos com obras Villa-Lobos, Vicente Paschoal, João Luiz, Elodie Bouny, Geraldo Vespar, dentre outros. Também é o diretor artístico do projeto Sertão Americas, ao lado de Octávio Deluchi, um projeto que reimagina e celebra a herança cultural e musical do Brasil, através de eventos, publicações de partituras, entre outras atividades.
Como intérprete, tem realizado estreias nacionais e mundiais, com algumas das obras dedicadas a ele, contribuindo ativamente para a expansão do repertório contemporâneo do violão, tendo sido responsável por estreias no Brasil e nos EUA de obras de compositores como Sergio Assad, Sofia Gubaidulina, João Luiz, dentre outros.
Desde 2024, se apresenta como parte de um quarteto de violões com Eduardo Gutterres, Octávio Deluchi e João Luiz, focado em repertório original e novos arranjos para o conjunto. Paralelamente à sua carreira solo, Nícolas é profundamente comprometido com a educação musical, com experiência em ensino individual e em grupo, coliderando projetos como o Jacarandá no Brasil, que atua em diferentes cidades do país. Atualmente, Nícolas está cursando seu mestrado na Stony Brook University, onde atua como Chefe do Departamento de Violão da Graduação. Nícolas Porto Silva é um artista Augustine e utiliza cordas Regal/Blue.
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